quarta-feira, 7 de novembro de 2012

elaboração e avaliação de projetos

autorização do exercito, já que o canal que o mesmo viu em seus delírios, passaria por terras pertencentes a este ente do governo. Coisas do Brasil, será que ele imagina que existe toda uma metodologia, para se dar a partida em um projeto?,Creio que não. As fases de planejamento e operacionalidade de um projeto é desenvolvida pelo profissional que será seu responsavél tecnico ou seja o gerente de projeto. Este profissional não terá a necessidade de participar de todas as atividades diretas do projeto para que se obtenha resultados,o lhe é pedido é que tenha espirito de liderança e conhecimento para gerenciar o progresso da empreitada e através das variáveis por ele analisadas(qualidade, custo, prazo e âmbito) verificar seus desvios,através de metodologias disponiveis, sana-los e eesta forma, seu objetivo fazer com que as falhas inerentes aos processos sejam minimizadas, e os resultados maximizados. Se todos os gestores buscassem basear seus projetos nos indicadores que lhes são fornecidos pelos mais diversos órgãos governamentais, certamente grande parte do desperdício em obras que á ninguém serve, não aconteceria. Em minhas andanças aqui pelo sul de minas e mesmo em outros estados, o que vemos é que palavras, objetivos, métodos, controles, monitoramento, etc. soam como palavrões para gestores ineptos encastelados em cargos herdados, e que por isso se fecham na burocracia retrógada de décadas atrás. A grande quantidade de ações e variáveis que compõem o planejamento, consecução e monitoramento de um projeto, faz com que o gestor responsável por sua direção, tenha conhecimentos de uma multiplicidade impar, somente assim ele poderá ser o elo de referencia entre seus comandados na empreitada. Porém infelizmente a corrupção atingiu níveis tão alarmantes no país, que os mecanismos de controle tiveram que serem ativados em seu grau Maximo, o que atrasa cronogramas, tira a criatividade, e não inibe os corruptos. Apenas para reativar nossa memória sobre o ciclo PDCA, que vimos agora novamente em um dos vídeos. O Ciclo PDCA, também conhecido por ciclo de Shewhart ou ciclo de Deming, foi desenvolvido em 1930 por Walter Shewhart no Bell Laboratories. Ele analisou estatisticamente o controle de processos e criou um modelo para ser aplicado na abordagem de qualquer situação. Deming, um famoso estatístico americano, propagou essas idéias no Japão do pós-guerra e como resultado tivemos a popularização pelo mundo da técnica e da qualidade dos produtos japoneses. Basicamente o ciclo PDCA consiste em agir em quatro fases, representadas pelas iniciais, em inglês, dos procedimentos a serem adotados. Os procedimentos são os seguintes: Plan (planejamento): estabelecer uma missão, visão, metas, procedimentos e processos (metodologias) necessárias para o atingir os resultados. Do (execução): realizar, executar as atividades. Check (verificação): monitorar e avaliar os resultados, confrontando-os com o planejado, objetivos, especificações e estado desejado, consolidando as informações e produzindo relatórios. Act (ação): Agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatórios, eventualmente determinar e traçar novos planos de ação, de forma a melhorar a qualidade, eficiência e eficácia, aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas. Podemos ver que o gerenciamento de projetos segue fielmente os passos desta metodologia. O mais importante dentro da metodologia de gerenciamento do projeto como nos indica didaticamente os materiais, (vídeo, texto complementar e apostila de estudos), sempre a busca pela maximização de resultados. Na atualidade o surgimento de novos ambientes corporativos sejam de negócios privados ou públicos, que se caracterizam por uma grande pulverização de equipes, que podem estar cada vez mais distantes geograficamente, apresenta um grande desafio gerencial na integração dessas diversas equipes de pesquisadores, inovadores, estudantes, professores, facilitadores (drives), fornecedores, fabricantes, engenheiros, projetistas, analistas, financiadores, bem como outros intervenientes para a realização de projetos, com objetivos claros, recursos materiais / financeiros limitados, e princípio, meio e fim bem definidos. A resposta a esse desafio passa pelo desenvolvimento de Técnicas e Metodologias, produtivas e de resultados. Exemplo, Carlos Alberto parreira, e obter bons resultados, devido a capacidade de liderança do treinador, bem como de seu conhecimento técnico e tático. Assim é também no gerenciamento de projetos seja no serviço publico, ou na iniciativa privada, onde a capacidade de unir forças em torno de objetivos, usando da criatividade possível respeitando os limites da lei, transformando expectativas em soluções para a sociedade, transforma um mero mortal em líder, o que é fator determinante para o sucesso da empreitada. Assim sendo a variável gerenciamento de Projetos (GP) é o ramo da Administração que trata das variáveis de um projeto como o planejamento, execução e Apenas para ilustrar sobre o gerenciamento e liderança de projetos; um bom time de futebol pode se tornar uma boa equipe (jogar coletivamente), mesmo sendo comandada por alguém que não tenha jogado em todas as posições ou nenhum controle do (os) projeto (os). Como podemos perceber vendo todo material a nossa disposição, um projeto inclui variáveis diversas, como a identificação da situação-problema, o levantamento de todas as vertentes da situação e seu diagnostico, a quem o projeto irá beneficiar qual o objetivo final do projeto, etc. Para isto voltamos ao excelente vídeo, que nos mostra o quanto é importante a integração entre lideres e liderados, o quanto é agregador a capacidade do líder em fornecer nortes a sua equipe. Podemos observar tanto no vídeo, quanto no texto suplementar e também em nossa apostila de estudos, da importância de uma metodologia a ser seguida se quisermos obter êxito na consecução de projetos, que nada mais são do que transformação de insumos, em bens ou serviços, para suprir demandas. Para tanto há a necessidade de haver alguém com capacidade de liderança, integrando a equipe e comandando as ações na busca por resultados maximizados dentro do que foi planejado. Este é um programa que visa melhorar e gestão no estado de minas gerais. "Programa Estruturador Descomplicar - Minas Inova" é um dos 33 Programas Estruturadores do Governo de Minas, sendo composto por quatro Projetos Estratégicos: • Minas Fácil • Implantação UAI • Minas Legal • Inovação na Gestão Pública Além de um Processo Estratégico: • Operação UAI O Programa está incluído na "Rede de Governo Integrado Eficiente e Eficaz". A fim de dar suporte a essa nova forma de gestão, a estrutura do governo foi alterada, no início de 2011, dando origem, dentre outras áreas, ao Núcleo Central de Inovação e Modernização Institucional - NCIM, ligado a Subsecretaria de Gestão da Estratégia Governamental - SUGES da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão - SEPLAG, cujo principal desafio é o desenvolvimento do projeto de inovação na gestão pública estadual. Por meio da simplificação de processos e inovação, busca-se a construção de um ambiente institucional adequado ao bom desenvolvimento da cidadania e dos investimentos privados de forma que o tempo, os recursos e a inteligência empresarial sejam canalizados para o sucesso dos negócios. O Descomplicar está sob a responsabilidade da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG) e tem como gerente a Secretária Renata Maria Paes de Vilhena e como gerente-adjunto o Coordenador do Núcleo Central de Inovação e Modernização Institucional, João Luiz Soares. Desde 2003 o Governo de Minas Gerais investe em ações de simplificação e desburocratização no Estado. Com o Projeto Estruturador Empresa Mineira Competitiva foi criado um modelo simplificado de abertura de empresas, denominado Minas Fácil. Em 2006, Minas Gerais foi destaque no relatório Doing Business, do Banco Mundial, como o Estado onde se gasta menor tempo para abertura de empresas no Brasil. Em 2007, o Governo ampliou o escopo de trabalho do Projeto Estruturador, investindo em ações voltadas para a simplificação das relações entre o Estado e o Cidadão e o próprio Estado. A partir de então o projeto ganhou um novo nome: Projeto Estruturador Descomplicar. Em 2011, conforme dito acima, o Projeto passa a ser um dos Programas Estruturadores do Governo de Minas. Para o alcance dos resultados é fundamental o envolvimento de diversos órgãos do Estado de Minas Gerais como as Secretarias de Estado de Fazenda, Saúde, Meio Ambiente, Planejamento e Gestão, Desenvolvimento Econômico, Defesa Social, Trabalho e Emprego, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil (Instituto de Identificação), BDMG, Junta Comercial, dentre outros. Fonte: http://www.descomplicar.mg.gov.br/sobre-o-programa Vivemos em um país onde prazos e outras variáveis contidas em um projeto geralmente não são cumpridas, onde a corrupção graça em todos os setores seja da política e mesmo da economia. Projetos já sofreram mudanças sempre para beneficiar alguém, atrasos nas obras já são motivo de preocupação dos órgãos organizadores da copa. Por isso concluímos que não basta apenas ter a vontade para realizar projetos tem que se ter capacidade operacional e infraestrutural para tanto. Maus exemplos emanados do poder legislativo,executivo e mesmo do judiciário, pipocam em diversos municípios de nosso pais, ainda ontem a emissora local de radio, transmitiu o embate entre um vereador e a presidente de uma associação de moradores. O dito vereador conhecido pela truculência e ignorância, bem como pelo analfabetismo funcional e político, escudado pelos sete mandatos outorgados por uma população ainda pior do que ele, disse em alto e bom som, que as associações de nada valem, e que o poder legislativo municipal toma as medidas que lhe aprouver, mesmo que seja contra a população. Triste sina da cidade dos corações. Os gestores municipais de posse da expectativa de arrecadação, dos instrumentos ou ferramentas tais como o plano diretor, a lei orgânica municipal, do orçamento construído pela secretaria de planejamento, procuram dentro de suas atribuições atenderem as demandas surgidas no território de sua competência. Arnaldo Jabour em recente comentário focou no perigo que é entrar na organização de um projeto da magnitude de uma copa do mundo, observando o que aconteceu em outros países que sem os devidos planejamentos estratégicos se aventuraram em sediar eventos esportivos grandiosos, temos que ficarmos atentos, a África do sul que sediou a ultima copa do mundo em 2010,convive hoje com estádios sub aproveitados,estruturas construídas para alojamento de atletas, invadidas por indigentes, fora dividas monstruosas contraídas pelo governo e pagas com dinheiro publico, em prol de uma organização privada, a FIFA. Exemplo de elaboração e gestão de projetos: No município de três corações a secretaria municipal de saúde através de pesquisas chegou a conclusão que para a implantação do programa saúde da família novas unidades estruturais deveriam ser construídas, para abrigar as novas funcionalidades que o projeto abrange. Para tanto o administrador (prefeito),buscou inicialmente saber através de dados e indicadores de saúde fornecidos pelo censo realizado pelo IBGE no ano de 2010, que localidades do município apresentavam maiores carências quanto ao atendimento medico, qual o numero de habitantes seriam atingidos pela implantação dos programas. De posse destas informações, a administração partiu para a construção do projeto, acionando a secretaria do planejamento e seu corpo técnico, para saber da viabilidade do projeto nas localidades escolhidas. Com o projeto já colocado no papel, partiu-se para a busca de recursos junto aos órgãos de saúde do estado e governo federal. Oferecendo a contrapartida necessária, e tendo logrado êxito na captação de recursos por serem os projetos bem estruturados, iniciou-se no município a construção de três novos postos de saúde, muito bem estruturados, e que em um primeiro momento atenderam mais de 20 mil habitantes, em áreas aonde a saúde mal chegava. Muitos dos projetos empreendidos nos municípios saem da cabeça do administrador mor, e serve apenas como plataforma político eleitoreira, felizmente em meio a tantos desatinos e descaminhos, sempre sobra algo que realmente beneficia a sociedade. Em seu conjunto as fases de um projeto são conhecidas como o seu ciclo de vida. A divisão em etapas do ciclo de vida de projeto ajuda a estabelecer metas cumulativas e a facilitar a coordenação de pessoas e processos. O ciclo de vida ou etapas essenciais de um projeto incluem, em (em linhas gerais): ◊ Iniciação: ▪ Identificação das necessidades, ou situações problemas. ▪ Definição dos objetivos e suas reais necessidades. ▪ Estudos de sua viabilidade, principalmente econômica e sócio-ambiental. ▪ Busca de alternativas, ou outras formas ou formulas para se dirimir a demanda. ▪ Seleção do projeto, buscando aquele que melhor atende as necessidades da sociedade. ▪ Identificação de restrições, premissas e riscos, através de estudos técnicos. ▪ Autorização do projeto, busca pelas licenças necessárias a consecução do projeto. ▪ Designação das gerências de projeto, buscar o administrador (ES), para gerenciarem-no. ◊ Planejamento: ▪ Definição de todo escopo do projeto e quais atividades deverão ser implementadas. ▪ Refinamento, ou seja, escolha dos objetivos principais e mais urgentes. ▪ Seqüenciamento e ordenamento planificado de todas as atividades. ▪ Negociações políticas, buscando apoio e órgãos financiadores, seja no âmbito estadual , seja no federal. ▪ Programação das competências necessárias e de recursos operacionais e financeiros ▪ Análise e controle dos resultados ▪ Desenvolvimento de orçamentos e cronogramas, monitorando todas as etapas do projeto. ▪ Desenvolvimento de planos de gerenciamento de comunicação, risco e de qualidade ▪ E por fim a elaboração do plano final de projeto. ◊ Execução: ▪È necessário e desejável o cumprimento das atividades planejadas, sob pena de tudo ir por água abaixo. ▪Para tanto há a necessidade do Treinamento de pessoal , tanto a nível técnico-operacional,quanto administrativo. ▪ Realização de aquisição de bens ou serviços seguindo as normas e regulamentos da lei de licitações. ▪ Monitoramento e controle das atividades,de forma sistematizada e constante. ▪ Estabelecer a comunicação e a intersetorialidade entre participantes(atores), e órgãos. ▪ Adaptação dos planos às mudanças ▪ Entrega de produtos intermediários ▪ Verificação da qualidade do projeto ▪ Aprovação do resultado/produto final Um projeto é feito de fases e interfaces entre a vontade dos gestores, as demandas surgidas na sociedade, os estudos de ordem técnica, e os mecanismos de controle que juntamente, com o arcabouço jurídico que rege as coisas publicas,maximizando o que é a razão da planificação situacional e orgazicional dos entes federativos. Ao buscarmos informações e sites especializados da internet, chegamos a conclusão de que no âmbito dos municípios, sempre houve um certo descaso para com o dinheiro publico, muitos projetos implementados são apenas politico-eleitoreiros, e fonte de arrecadação de propinas pelos gestores de plantão. Vemos cidades com dez ,quinze ou vinte mil habitantes, com ginásios cobertos, campos de futebol iluminados,etc.,enquanto a população no geral vive na miséria. Exemplo gritante vemos na progressista cidade de varginha, polo industrial e educacional do sul de minas, que mesmo sem ter um clube de futebol de expressão, construiu há décadas um suntuoso estádio, batizado com o nome de seu construtor, o então prefeito Dizon melo, hoje deputado estadual. Em três corações, construíram um gigantesco ginásio coberto, sendo que de esportes especializados temos apenas arremedos de projetos, verdadeiros cabides de empregos, onde o gestor de plantão emprega parente e os amigos dos amigos. A gestão de riscos mostra que projetos devem ser analisados dentro de variáveis que possam apresentar desde a apresentação da demanda e sua posterior consecução. Olhando pelo prisma do que ensina Carlos Matus dentro do planejamento estratégico situacional do planejamento orientado por objetivos, chegamos a conclusão que há uma complementaridade das ações, ou seja, existe a necessidade da verificação critica de todas as variáveis de todo e qualquer projeto, sem as quais haverá o comprometimento dos resultados esperados. Seja na analise de riscos, seja no planejamento, monitoramento e consecução de obras, o Brasil encarna a megalomania dos países ricos ao se achar como tal, porém acordamos com os indicadores sócios econômicos de sempre, beirando a níveis das regiões mais miseráveis da índia e da áfrica. Se lançarmos um olhar critico nos projetos de ações das mais diversas prefeituras de nosso estado e mesmo do país, veremos uma coincidência incrível, de todos terem mais ou mesmo a mesma redação. Isto não é mera obra do destino, existem empresas especializadas em vender projetos, estas empresas matenhem lobistas em Brasília, que lhes dão o direcionamento técnico do que os órgãos governamentais exigem nos editais. Uma vez conseguida a verba, e recebida a comissão pelo serviço prestado, a sorte esta lançada, e o poder fiscalizador pífio dos estados e governo federal que corra atrás da analise, realização, fiscalização e consecução das obras contratadas com tais verbas. Os números não mentem,somos um país megalomaníaco e nossos gestores acreditam nas próprias mentiras, vivem o cotidiano como se estivessem em uma eterna campanha política,ou seja mentem e prometem todos os dias,sabendo que no futuro não serão cobrados, afinal poucos são os eleitores que sabem em quem votou nas eleições passadas. Não é necessário muito esforço para vermos o caos que é o sistema de transportes nos grandes centros urbanos,a imensa falta de leito em hospitais, a deseducação da maioria de nossa população. Isto posto, soltamos fogos de artifício e batemos no peito,afinal somos a sexta maior economia do mundo, mas fica a pergunta nós quem, cara pálida? Os milhões de desassistidos da educação, saúde? Os milhões que vivem abaixo da linha da pobreza? Ou aqueles que vivem das bolsas esmolas eleitoreiros do governo federal? O grande risco hoje em nosso país é ser parte da multidão dos que não têm seus direitos mais elementares garantidos por leis, respeitados. Avaliações de riscos e garantias securitárias é parte importante do processo de concessão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, desde a formação dos consórcios até as atividades práticas das empresas vencedoras do leilão. A questão, inclusive, é tratada no edital da concorrência dos terminais. As modalidades da área no segmento aeroportuário incluem consultoria e colocação de seguros. O trabalho envolve análise de gestão de risco durante o ciclo de vida de projetos e operações, englobando serviços como governança, gerenciamento de cronograma de obras, contenciosos e sinistros, análises contratuais e estruturação de garantias no cumprimento de obrigações de investidores, construtoras, fabricantes, fornecedores e prestadores de serviço. Armando Bandechi, líder da prática de Infraestrutura da Marsh Brasil, corretora de seguros americana com mais de 50 anos no País e com forte atuação de obras de infraestrutura, explica que tudo é passível de ser avaliado e segurado. A empresa foi consultora de gerenciamento de riscos de consórcios que concorreram no leilão recente de concessão dos aeroportos. Na avaliação de Bandechi, “assegurar o modelo de gestão dos riscos das concessões aeroportuárias frente aos requisitos incipientes dos contratos é tarefa primordial para o sucesso do retorno da privatização em prol dos investidores, empreendedores e entidades envolvidas”. As operações comerciais, projetos de obras de construção e melhoramentos de terminais, ampliação de pistas, melhorias de pistas, vias de acesso, entre outros empreendimentos, exigem a mobilização de pessoas, equipamentos, insumos e recursos sem que impactem nos ativos que permanecerão em plena operação comercial durante todo o prazo de execução dos investimentos. “Isso, evidentemente, requer análises prévias criteriosas das exposições a riscos a serem promovidas por profissionais de alta qualificação e reputação técnica e profissional, de modo a salvaguardar integralmente os interesses e responsabilidades dos concessionários, investidores, entidades do Estado, poder concedente e, sobretudo, dos usuários”, analisa o executivo. Bandechi destaca a incipiência dos requisitos textuais constantes da “Subseção IX – Dos Seguros” e do “Capítulo V – da Alocação de Riscos”, que integram o modelo de contrato “Anexo 25”, do edital do leilão de licitação dos aeroportos. “Notadamente, quando são levados em consideração os riscos em exposição, tanto tangíveis como intangíveis, muitos deles serão objeto de transferências para garantias securitárias ou da implementação estruturada de planos de mitigação, contingência e de continuidade de negócios”, avalia. O seguro na infraestrutura tomou impulso no País no início das grandes privatizações no Governo de Fernando Henrique Cardoso, especificamente nas áreas de energia, telecomunicação e transporte. Antes, o governo não tinha costume de exigir esse tipo de demanda. No entanto, foi na área de rodovia que a prática se desenvolveu melhor, fruto das inúmeras concessões pelo Brasil afora que surgiram no segmento. O gestor deveria ter a consciência de que somente sua vontade não o levará a nada, a escolha de bons auxiliares respaldados por conhecimentos técnicos maximizaria seu governo. Porém vivemos em nossos municípios um paradoxo terrível, quem governa,governa para poucos, enquanto a multidão vê a caravana e a nau dos insensatos passar. Infelizmente quando novas surgem no âmbito da política, estas entram em conflito com o arcaísmo de antigas políticas baseadas e ancoradas no antigo patriarcalismo e burocracia tecnocrata, que levaram o Brasil a viver uma eternidade no atraso, e mais,transformou a corrupção em um patrimônio nacional. De acordo com a quarta edição do Project Management Body of Knowledge (PMBOK)2, “risco é um evento ou uma condição incerta e sempre futura que, se ocorrer, tem um efeito em pelo menos um objetivo do projeto”. Uma ferramenta de gerenciamento de riscos tem justamente o objetivo de diminuir a probabilidade e o impacto de situações adversas e aumentar as positivas. O processo pode ser descrito basicamente por seis etapas: 1) Planejamento do gerenciamento de risco: estabelece como será o planejamento e a execução das suas atividades. 2) Identificação de riscos: determina os riscos que podem afetar o projeto e documenta suas características. 3) Análise qualitativa de riscos: fornece recursos para que seja realizada a priorização dos riscos identificados. 4) Análise quantitativa de riscos: analisa o efeito desses eventos de risco e os atribui uma classificação numérica. 5) Planejamento de respostas a riscos: são processos de desenvolvimento de opções e ações para aumentar as oportunidades e reduzir as ameaças aos objetivos finais. 6) Monitoramento e controle de riscos: acompanha os riscos identificados, monitora os residuais, identifica novos riscos, executa planos de respostas e avalia sua eficiência durante todo o ciclo de vida do projeto. A Gestão de Riscos em Projetos tem como objetivo maior garantir que a obra aconteça independente dos riscos que apresente. A partir de uma ferramenta de Gestão de Riscos, baseada em software, pode-se analisar a relevância, impacto e probabilidade dos riscos envolvidos e elaborar estratégias para lidar com as possibilidades negativas e positivas, elencar responsáveis e registrar reuniões. Pensando em atender à esta necessidade do mercado, a TOTVS incluiu na sua solução de software voltada ao segmento de construção, o aplicativo Gestão de Riscos em Projetos. Assim, para as obras da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos no Brasil, espera-se que esta solução possa auxiliar as construtoras dos diversos segmentos a atingir seus objetivos e preparar o País com a infraestrutura necessária para receber os eventos e seus visitantes. 1PMI (Project Management Institute) é uma organização internacional sem fins lucrativos que associa profissionais de gestão de projetos. Foi fundada em 1969 por cinco voluntários. No início de 2011 foi considerada a maior associação do gênero no mundo, já que integra aproximadamente 260 mil membros em cerca de 170 países. 2PMBOK (Project Management Body of Knowledge) é um guia publicado pelo PMI que reúne o conjunto de práticas em gerência de projetos. Fonte: revista o empreiteiro Os conteúdos por nós vistos nos módulos anteriores nos fornecem uma base conceitual sólida que permite a seguinte colocação: As administrações publicas do pais e portanto no microcosmo municipal, vivem o eterno dilema entre o publico e o privado, das alianças espúrias que nos levam a ver em um mesmo palanque, Lula, Collor de melo e José Sarney. Somos obrigados a ver um escândalo a cada dia a nos não digo surpreender, sim entristecer. Ferramentas de gestão são fornecidas, cursos são oferecidos pelo governo federal, porém aqui na parte de baixo (municípios), analfabetos são nomeados como secretários, amigos e parentes ganham cargos de destaque na maquina admistrativa, e ao povo resta apenas lamentar. Isto posto podemos afirmar que o risco quanto à avaliação e elaboração de projetos, no caso brasileiro se inicia no momento exato das eleições, quando em troca de uma cesta básica o cidadão vota em quem não dará o mínimo retorno político-social. Creio que um dos maiores problemas das administrações publicas de nosso país, é o fato de que cada novo gestor se achar uma estrela pelo simples fato de ter sido sufragado nas urnas. Outro sim relutam em dar continuidade em projetos dos admistradores que os antecederam, pois segundo a ignorância deles de cada dia, darão a outros força política,notem em momento algum pensam na sociedade. Podemos então concluir que academicamente podemos tudo solucionar, tudo discutir, porém a realidade vivida por cada um de nós, pode mudar de endereço, mas é a mesma. Todas as informações obtidas nos leva a crer que tanto no âmbito de políticas macro ou microrregionais, há a necessidade legal e também moral da definição pelos melhores projetos, isto é os de menores riscos. Deve o gestor buscar por empreendimento detalhado e planejado com clareza, com variáveis como datas de inicio e fim, recursos financiadores, impactos ambientais e societais, que minimizem riscos e maximizem benefícios a população. Pois sabemos que todos os projetos estão organizados em um conjunto de atividades e ações contínuas e interligadas a serem implantadas, voltadas a um objetivo comum de caráter ambiental, educativo, cultural, social, científico e/ou tecnológico. Tomando-se em consideração que são enormes os desafios para se organizar um evento da magnitude de uma copa do mundo, uma vez que o órgão maior do futebol mundial FIFA, faz exigências que muita das vezes beira a ingerência em assuntos internos de um país, torna-se mais do que necessário analises de risco, viabilidade econômica, impacto sócio-econômico e ambiental, visto que extraordinariamente no caso brasileiro a maior parte dos investimentos sairá dos cofres públicos. Infelizmente temos que admitir, somos um país onde a corrupção não é exceção e sim regra, e noticias de superfaturamento de obras destinadas a este evento já pipocam nos veículos de comunicação. Os desafios são enormes, uma vez que, a FIFA, exige o cumprimento de diversas normas com relação aos estádios, como toda uma infraestrutura de entorno dos estádios e das cidades sede que precisam cumpridos. De forma geral as mudanças na infraestrutura do país deveriam trazer benefícios a população, seja em melhoria nos transportes de massa,melhores rodovias, melhores aeroportos, melhor atendimento na área da saúde. Academicamente podemos dizer que será um salto para o pais sediar dois eventos mundiais em um curto espaço de tempo, onde os olhos do mundo estarão voltados para nosso país,porém como cidadão temo estarmos entrando em uma situação limite em termos de investimento publico sem o devido retorno. Para concluir podemos ter como exemplo a cidade de los Angeles (EUA), que após sediar as olimpíadas, se viu com dividas monstruosas e com serviços de infraestrutura que custaram bilhões, subutilizados. Advém daí a importância de uma analise criteriosa da destinação dos investimentos públicos na consecução do dito evento. O que ouvimos todos os dias nos meios de comunicação, a respeito dos preparativos para sediarmos a copa do mundo e as olimpíadas, mostra divergências impares. Por parte de quem tem interesses na organização, ou esta intimamente ligados na estrutura de poder, tudo esta indo de vento em popa,gestão de riscos,avaliação quanto a viabilidade técnico financeira dos projetos,estudo sobre o impacto das obras em seus entornos, possibilidade do aproveitamento pela sociedade das dependências construídas, etc. A experiência me diz, que o Brasil, esta dando um passo maior do que as pernas tinham e têm projetos mais importantes do que investir bilhões em uma atividade esportiva que não mudará a realidade do país.

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