quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Forum 1 para prova

Fórum 1 para prova
CONSIDERANDO O CONCEITO DE POBREZA RELATIVA DISCUTA:
a) Os indicadores que expressam a situação de pobreza de um país emergente como, por exemplo, o Brasil.
b) Que medidas poderiam contribuir para que um conjunto dos povos possa se beneficiar, de maneira equânime, da riqueza produzida e das conquistas tecnológicas obtidas pela humanidade?
Para prova:
Temos que ao analisar o texto, que a definição de pobreza seja ela relativa ou absoluta não se pautar apenas no quantitativo sócio econômico, mais também em outros indexadores necessários a sobrevivência do ser humano, tais como acesso a educação de qualidade, saneamento básico, salários dignos,meios de transportes,entretanto não são apenas essas  necessidades que as ciências e as políticas sociais  devem ter como norte de suas  considerações.
(...)È bastante Provável,que o melhor indicador na atualidade é o  elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (ISU). Que consiste na média ponderada de três indicadores: a renda per capita na paridade de poder aquisitivo; a esperança de vida desde o nascimento da pessoa e a taxa de alfabetização dos adultos. “É um indicador simples para ser relevado, mas considera duas componentes importantes além da renda econômica”
Para definir o conceito de Pobreza Relativa, cito Vinhais, SOUZA, (2006) que diz: “Por linha de pobreza relativa entende-se aquele valor fixado em relação à renda média ou mediana da população.”
A pobreza relativa está relacionada com a desigualdade de distribuição de renda, podendo ser definida ao calcular a renda per capita de parte da população (CRESPO, GUROVITZ; 2002).
Para Crespo; Gurovitz (2002) “o enfoque absoluto na conceituação da pobreza se observa quando da fixação de padrões para o nível mínimo ou suficiente de necessidades, conhecido como linha ou limite da pobreza, determinando a percentagem da população que se encontra abaixo desse nível. Este padrão de vida mínimo, é apresentado sob diferentes aspectos, podendo ser: nutricional, de moradia ou de vestuário, é normalmente avaliado segundo preços relevantes, calculando a renda necessária para custeá-los. Para o estabelecimento dos limites de pobreza são utilizados  diferentes enfoques, biológico, das necessidades básicas ou o dos salários mínimos. O enfoque biológico define a linha de pobreza a partir dos requisitos nutricionais mínimos da dieta alimentar, e o valor aproximado para a renda a ser gasta para o atendimento desses requisitos. Por básicas entendem-se necessidades como alimentação, moradia, vestuário e serviços essenciais: água potável, saneamento, transporte público, serviços médicos e escolas. O enfoque dos salários mínimos trabalha com a idéia de que existe um salário mínimo oficial que este deva próximo do que é necessário, em dinheiro, para o nível de vida mínimo”.
No Brasil, desde o processo de modernização e industrialização, ocorrido a partir de 1930, a sociedade estruturou-se de forma segmentada. Poucos possuíam uma grande quantidade de direitos sociais e, outros não conseguiam ter acesso a serviços e benefícios. Porém, as desigualdades sociais não podem ser entendidas somente na expectativa do direito de receber determinados bens e serviços. O cidadão deve perceber se integrado socialmente.
É importante ressaltar a necessidade da adoção de diferentes estratégias e programas para combater a pobreza e as desigualdades sociais. A redistribuição de renda leva a plena cidadania e uma maior equidade social.
(...)A pobreza relativa ocorre quando um indivíduo ou uma família tem o mínimo necessário para subsistirem, mas não possuem os meios necessários para viver de acordo com a área onde estão inseridos, nem com pessoas de status social comparável".
A única forma de transformar um pais rico, porém de população eminentemente vivendo abaixo da linha de pobreza, muita das vezes beirando a indigência e a medingância, seria o Estado oferecer não soluções paliativas, como os bolsas rendas oferecidos como esmola ao sofrido povo,sim construir fazer valer e implementar medidas sócio econômicas que levem o cidadão a ter condições de crescimento, de poder galgar postos dentro da pirâmide social, em que ele nasce na base,e sem as ferramentas adequadas, dela jamais sairá.
fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Pobreza_relativa,acesso as 15hs do dia 22/08/2011
O fenômeno econômico chamado pobreza e multifacetado, globalizado e um dos principais desafios enfrentados por Estados de todo o mundo, em países da áfrica esse fenômeno adquire proporções de tragédia, sendo o mais triste exemplo das desigualdades existentes entre as economias
. Infelizmente no Brasil desde sempre nos acostumamos a tendência de os ricos cada vez mais ricos e a pobreza sendo disseminada do norte ao do Brasil, com uma das maiores desigualdades na distribuição de renda do planeta, o que nos coloca no final da fila do IDH (índice de desenvolvimento humano), estamos construindo um país desigual, e, portanto estamos expostos ao desafio histórico de enfrentar uma herança que remonta a nosso passado colonial e escravocrata,passando pelo patrimonialismo coroados de injustiças sociais que excluem parte significativa de sua população a ter acesso a condições mínimas de dignidade e cidadania.
Para que pudesse minorar ou mesmo erradicar a pobreza de um país, teríamos que adotar um Estado de bem estar social total, devolvendo ao cidadão em forma de benefícios, todo imposto por ele pago,infelizmente no Brasil o sistema presidencialista de coalização onde vale a máxima franciscana de que é dando que se recebe, o pobre paga o mesmo imposto que o rico, e toda essa fortuna, tem destino certo a corrupção que de tão irraigada em nossas hostes, já não surpreende ninguém.
(...)Para alguns economistas, a desigualdade seria tolerável se houvesse boas perspectivas de mobilidade social – o que depende, por sua vez, da ocorrência de altas taxas de crescimento econômico (acima de 5% ao ano), durante algum tempo. Estimase, por outro lado, que a implementação de políticas de redistribuição de renda seria um meio mais efetivo de redução do número de pobres do que de um crescimento econômico sustentado que ocorresse a taxas consideradas plausíveis, na economia contemporânea (3% ao ano, por exemplo)".
Na atualidade somente a china cresce a esta velocidade, mesmo assim constrói milionários nos centros urbanos, e mantêm miseráveis nos campos.
Fonte: apostila de estudos pg. 21
O Brasil vive a peculiaridade de mesmo tendo começado seu processo industrial modernizador nos anos de 1930, deixou que a maioria de sua população jamais euferice qualquer beneficio advindo dos tempos modernos que vieram.
Visto a tradição patrimonialista esta impregnada nas entranhas do sistema político brasileiro, onde alianças escusas fazem com que as políticas sejam feitas para grupos de poder e ou para a elite detentora das cartas do jogo, o que faz com que sejamos o eterno país do futuro, com a grande massa sendo o que sempre foi carta fora do baralho.

Baseando-nos nas diversas leituras feitas a respeito do fenômeno pobreza, observamos que mesmo com a melhoria dos indicadores econômicos, a pobreza no Brasil, não da sinais de recrudescimento.
Somos o quinto pais do mundo em extensão territorial, sendo por isso o que ocupa mais da metade da parte sul da America latina.
Políticas publicas implementadas pelos governos (federal, estadual e municipal),no que tange fez-se chegar energia elétrica aos mais distantes rincões do país(programa luz para todos),melhoria do escoamento da produção através da melhoria do sistema viário,crescimento do parque industrial,aumento dos valores pagos pelo bolsa escola,etc.
Porém podemos  observar que nenhuma dessas medidas foi suficiente para combater de forma eficaz a pobreza de nosso povo, que continua vivendo de empregos informais, padecendo do cancro da subnutrição, e o que é pior, sem perspectiva de erradicar doenças tropicais que assolam principalmente as regiões norte e nordeste do país.
Segundo dados do IBGE, no ano de 1987,cerca 40% de nossa população,ou seja 50milhões de pessoas viviam em estado de pobreza absoluta,um terço padeciam de desnutrição,entre 9 e 10 % fazem parte da estatística da mortalidade infantil,cerca de 40%,trabalham no campo em sua maioria como um novo tipo de escravo.
Padecemos de uma concentração de riqueza vergonhosa e as políticas criadas, fazem apenas um paliativo, sem realmente tocar na redistribuição de renda e riquezas do pais.

John Kenneth Galbraith – Economista norte-americano considerado por muitos o maior expoente econômico da atualidade. Citação publicada na coluna frases na Folha de S Paulo em 2 de novembro de 1997.
Os países pobres e em desenvolvimento são os que mais sofrem com os resultados nocivos dessa apropriação de recursos econômico-financeiros de toda ordem, vale dizer, são os protagonistas da própria desgraça, característica de países dependentes e subservientes. Este processo leva à incapacidade de atender à enorme demanda social, por exemplo, torna-se um obstáculo ainda maior para a educação e a qualificação da massa de mão-de-obra desempregada que está sendo empurrada ao trabalho informal por absoluta falta de capacitação profissional.
O significado da palavra globalização para os ricos e poderosos é inteiramente específico, foi idealizado de forma particular, significando que a difusão desse processo tem uma única finalidade – servir aos seus interesses, baseado no livre mercado, na flexibilização do sistema financeiro e no fim das fronteiras nacionais dos países emergentes, pobres, periféricos etc. Evidentemente esse processo não se aplica aos países desenvolvidos.
Constatamos que no final do século XX, os defensores desse poder financeiro globalizado, travestido de "livre comércio" integralizado, previam que na medida em que a riqueza aumenta, os ricos transferem parcela da poupança gerada aos investimentos na ampliação da capacidade produtiva, conseqüentemente mais empregos seriam criados, maior seria a produção, maior seria a capacidade de consumo da maioria, portanto, maior prosperidade para todos.
O que ocorreu na verdade no Brasil foi um maior distanciamento entre ricos e pobres, o mercado se segmentou, isto é, poucos privilegiados detêm a maior parcela da renda gerada, enquanto a grande parte da população é simplesmente marginalizada do processo central de acumulação. “Este processo é liderado pelas grandes corporações, ou melhor, o liberalismo ou a economia de mercado estruturalmente não atendeu às necessidades dos mais pobres, pelo contrário, ampliou ainda mais a pobreza no País”.
Observamos todas essas mazelas em nosso cotidiano, o salário mínimo é incapaz de suprir as necessidades básicas de uma família, enquanto nossos políticos votam aumentos e mais aumentos, em uma total falta de sensibilidade e respeito para com a sociedade.


Boa tarde,
Para que possamos apreender bem os conceitos aqui apresentados,temos que ter em mente que a pobreza pode ser individualizada, enquanto a desigualdade, atinge o conjunto do tecido social,uma da politicas empreendidas pelo governo federal vale a pena ser citada por contribuir com uma quantia infima porém salvadora para muitos brasileiros.
(...)O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza (com renda mensal por pessoa de R60 01aR  120,00) e extrema pobreza (com renda mensal por pessoa de até R$ 60,00). O PBF integra o programa Fome Zero, que visa assegurar o direito humano à alimentação adequada, promovendo a segurança alimentar e nutricional e contribuindo para a erradicação da extrema pobreza e para a conquista da cidadania pela parcela da população mais vulnerável à fome (MDS, 2008). Veja a esse respeito a Lei 10.836/2004 e o Decreto nº 5.749/2006.
Os dados do programa de inclusão social indicam que 25% da população brasileira são atendidas pelos programas de transferência de renda. A bolsa família possui na atualidade 11,1 milhões de famílias que recebem o benefício. O programa tem contribuído para ajuda a elevar a taxa de crescimento da região mais pobre do país (região nordeste), numa taxa acima da média nacional. Assim, tem contribuído como um fator importante de redução da desigualdade social e da pobreza.
A preocupação com o social continuará recebendo prioridade do governo brasileiro no triênio 2008-2010, apesar da não prorrogação pelo Senado Federal da CPMF em dezembro de 2007, o que provocou uma perda nas receitas do governo federal de R$ 40 bilhões em 2008. “O governo federal sinalizou no orçamento da União de 2008 que os incrementos dos programas sociais e os aumentos reais do salário mínimo nos próximos anos continuarão, mas com menor intensidade”.
Estimulo ao crescimento e investimento do poder público
Para manter o crescimento do PIB no patamar acima de 4% nos próximos anos exigirá do governo a busca de soluções para algumas questões políticas bastante sensíveis. O peso da carga tributária, o elevado “spread” da taxa de juros, a burocracia e os gastos públicos ineficientes são setores que devem receber uma atenção especial do governo federal. A necessidade de recuperação da capacidade de investimento do poder público na atualidade, situado num patamar muito reduzido do PIB, se apresenta como essencial para o crescimento econômico do país.
Fonte: http://www.eumed.net/cursecon/ecolat/br/08/jmp.htm

Uma das principais preocupações do mundo na atualidade, é de como equacionar as mazelas advindas, da pobreza,das desigualdades, bem como da exclusão social, que em tempos de um mundo globalizado atingem grandes contingentes populacionais em todos os cantos do planeta, mesmo países ricos possuem sua porção de descamisados, escondidos debaixo do tapete da prosperidade.
Sabemos ao voltarmos nas apostilas já lidas, que após a segunda grande guerra o Estado aumentou sua interferência no meio privado, com a premissa de que a bonança econômica traria a reboque o bem estar social com a conseqüente distribuição equitativa das riquezas produzidas.

O Brasil por estar situado no que conceituam, país em desenvolvimento, vive um curioso paradoxo,a economia vai relativamente bem, porém vários indicadores de pobreza persistem, tais como: saneamento básico incipiente, criminalidade violenta em alta, favelização das áreas no entorno dos grandes centros urbanos,bem como a medigancia e moradores de rua, tudo isso sem que o Estado tome medidas que não simples paliativos eleitoreiros.

Conceitualmente no ambiente acadêmico podemos até discutir tal tema, porém na vida real pobre será sempre pobre, que é aquele que sobra mês e falta salário, que não tem acesso a educação de qualidade, morre na fila do SUS, enfrenta transporte urbano de péssima qualidade levando em baixo do braço a marmita fria, e na cabeça a desesperança, de estar caminhando pra lugar algum.
Países em desenvolvimento ou países emergentes são termos geralmente usados para descreverem  países que possuem  padrões de vida intermediários entre baixo e médio, com uma base industrial em desenvolvimento e um índice de desenvolvimento humano (IDH) variando entre médio e elevado. Este tipo de classificação de países é difícil, visto que não existe uma única definição clara e internacionalmente reconhecida do que seja país desenvolvido, sabendo também que  os níveis de desenvolvimento, econômico e social, podem sofrer variariações muito distintas dentro do grupo dos países considerados em desenvolvimento, sendo que alguns desses países possuem alto padrão de vida médio.
Algumas organizações internacionais, como o Banco mundial, usam classificações estritamente numéricas, baseadas em gráficos e estudos estatísticos e de geopolítica. O Banco Mundial considera todos os países com renda baixa e média como "em desenvolvimento". Na classificação mais recente, as economias foram divididas usando a renda per capita (produto nacional bruto) de 2008 como parâmetros, é neste contesto que o Brasil esta inserido.
Indicadores Sociais
Os indicadores sociais são meios utilizados para designar os países como sendo: Ricos (desenvolvidos), Em Desenvolvimento (economia emergente) ou Pobres (subdesenvolvidos). Com isso, organismos internacionais analisam os países segundo a:
• Expectativa de vida (É a média de anos de vida de uma pessoa em determinado país).
• Taxa de mortalidade (Corresponde ao número de pessoas que morreram durante o ano).
• Taxa de mortalidade infantil (Corresponde ao número de crianças que morrem antes de completar 1 ano).
• Taxa de analfabetismo (Corresponde ao percentual de pessoas que não sabem ler e nem escrever).
• Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, baseada na paridade de poder de compra dos habitantes.
• Saúde (Refere-se à qualidade da saúde da população).
• Alimentação (Refere-se à alimentação mínima que uma pessoa necessita, cerca de 2.500 calorias, e se essa alimentação é balanceada).
• Condições médico-sanitárias (Acesso a esgoto, água tratada, pavimentação etc.)
• Qualidade de vida e acesso ao consumo (Correspondem ao número de carros, de computadores, televisores, celulares, acesso à internet entre outros).

IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)
Foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) para tentar medir o grau econômico e, principalmente, como as pessoas estão vivendo nos países de todo o mundo.
O IDH avalia os países em uma escala de 0 a 1. O índice 1 não foi alcançado por nenhum país do mundo, pois tal índice iria significar que determinado país apresenta uma realidade quase que perfeita, por exemplo, uma elevada renda per capita, expectativa de vida de 90 anos e assim por diante.
Também é bom ressaltar que não existe nenhum país do mundo com índice 0, pois se isso ocorresse era o mesmo que apresentar, por exemplo, taxas de analfabetismo de 100% e todos os outros indicadores em níveis desastrosos.

(...)Historicamente, as enormes desigualdades sociais, econômicas e culturais expressam uma das características mais marcantes do país. Em anos recentes, percebe-se um crescimento da consciência da sociedade e do governo quanto à necessidade de reverter-se essa condição, criando-se mecanismos de participação e controle social, programas, projetos e ações que indicam um movimento de transformações positivas.
Apesar de possuir grande número de pessoas pobres, o Brasil não é um país pobre, mas tem que superar um quadro de injustiça social e desigualdade. As desigualdades sociais estão presentes em todo o país, o que se reflete em uma posição intermediária ocupada pelo Brasil no ranking de países do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Isso significa que ainda há muitas dificuldades a serem superadas nas áreas de educação, assistência social, saúde, distribuição de renda e emprego.
A redução da pobreza e a luta contra as desigualdades sociais são as grandes prioridades do Programa de Ciências Humanas e Sociais da UNESCO no Brasil. Pratica-se uma abordagem avançada e estratégica, baseada no avanço do conhecimento e pesquisa em ciências sociais, com o propósito de subsidiar a formulação de políticas públicas e reforçar a capacitação e treinamento das competências dos recursos humanos.
A pobreza não é relacionada somente à falta de recursos, mas engloba diversos elementos como a desigualdade na distribuição de renda, a vulnerabilidade, a exclusão social, a violência, a discriminação, a ausência de dignidade, etc. Neste sentido, a UNESCO está comprometida com a promoção da conscientização para o fato de que a libertação da pobreza é um direito humano fundamental.
A Organização procura direcionar seu discurso, suas práticas, suas perspectivas e a alocação de seus recursos para instrumentalizar a educação, a cultura, a ciência e a comunicação para promover ações para a redução da pobreza e elevar os índices de desenvolvimento humano dos povos:
  • Constituindo num foro de troca de idéias sobre políticas e práticas internacionais
  • Promovendo o intercâmbio e disseminando experiências exitosas na erradicação da pobreza.
A UNESCO acredita que desenvolver o capital social significa fortalecer a sociedade civil por meio de políticas que promovam mudanças reais na qualidade de vida das populações. 
Fonte: http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/social-and-human-sciences/poverty-reduction/
A luta é de toda a sociedade clama por uma distribuição de renda mais equitativa, porém esbarramos no clientelismo político, onde vale mais uma cesta básica por um voto do que criar políticas duradouras,nossa tradição de país de colônia de exploração não de ocupação, criou no brasileiro uma letargia que beira a indolência, nos acostumamos a tudo aceitar, a baixar a cabeça e fingir que a fome e a miséria aqui não acontecem, uma lastima,somos os protótipos de não cidadãos.

CONSIDERANDO O CONCEITO DE POBREZA RELATIVA DISCUTA:
a) Os indicadores que expressam a situação de pobreza de um país emergente como, por exemplo, o Brasil.
b) Que medidas poderiam contribuir para que um conjunto dos povos possa se beneficiar, de maneira equânime, da riqueza produzida e das conquistas tecnológicas obtidas pela humanidade?
Primeiro ponto: Conhecer o que é pobreza no Brasil;
Segundo ponto: Trabalhar para declínio de longo prazo e manter a estabilidade;
Terceiro ponto: No Brasil a persistência da pobreza absoluta, do ponto de vista do rendimento, está vinculada à desigualdade – Portanto, diminuir a desigualdade;
Quarto ponto: Considerando a geografia da pobreza – urbanização e desigualdades regionais – houve uma alteração na espacialização da pobreza, declinando no meio rural e à medida que o país se urbanizou, a pobreza tornou-se essencialmente urbana e metropolitana. Este novo perfil dos pobres requer um conjunto mais complexo de políticas públicas que levem em conta a maior heterogeneidade da pobreza no meio urbano;
Quinto ponto: Considerando a heterogeneidade da pobreza, evidencia que é necessário estratégias diversas de combate à pobreza, conforme o perfil da população-alvo;
Sexto ponto: Considerando educação, renda e pobreza – embora pobreza seja um fenômeno complexo, associado a muitas causas, as evidências empíricas de que se dispõe permitem correlacionar, de forma inequívoca, pobreza e baixo nível de escolaridade. É importante observar que baixo nível de escolaridade não significa necessariamente condenação à pobreza: sabe-se que as pessoas de baixo nível de escolaridade se repartem de forma bastante uniforme ao longo da distribuição de rendimentos. No entanto, entre os pobres,
predominam indivíduos de baixo nível de escolaridade (Barros; Machado & Mendonça, 1997).
Sétimo Ponto: Considerando pobreza e mercado de trabalho – A forma desejável de os indivíduos obterem renda necessária para evitar a pobreza é pela inserção no mercado de trabalho. No entanto, dadas as características estruturais do mercado de trabalho brasileiro, mesmo trabalhadores envolvidos em tempo integral em atividades formais recebendo o salário mínimo podem ser pobres, em função da composição de sua família e do baixo valor desse salário;
Oitavo ponto: Considerando crianças – os mais vulneráveis
É prioritária a focalização de políticas antipobreza em famílias de baixa renda com crianças em idade pré-escolar, sejam essas políticas de transferência direta de renda, sejam baseadas em outros mecanismos assistenciais centrados no eixo alimentação-higiene-saúde;
Nono ponto: Considerando “bom desenho” da política antipobreza - para garantir a eficácia dessas políticas, é essencial que os mecanismos de apoio de promoção dos pobres sejam concebidos de forma a atender a objetivos claramente explicitados, o que implica definição de meios (financeiros e gerenciais) compatíveis com as ações a serem desenvolvidas junto a uma determinada população-alvo bem definida.
Décimo ponto: quanto custa eliminar a pobreza?
Adotar o combate à pobreza como bandeira política conseqüente requer a reestruturação do gasto social, em geral e o redesenho dos mecanismos voltados especificamente ao atendimento dos pobres. É indispensável concentrar o uso de recursos, antigos ou novos, em políticas de objetivos claros e focalizados em populações bem definidas. É essencial priorizar o atendimento aos mais pobres, mas garantindo a eficiência operacional, tanto de medidas assistenciais, que apenas amenizam os sintomas presentes da pobreza, como daquelas que têm o potencial de romper de forma definitiva o círculo vicioso da pobreza.

Bibliografia
I. Bacha, Edmar Lisboa. II.Schwartzman, Simon – Brasil: Nova agenda Social – Rio de Janeiro – LTC, 2011.
Santos, Milton – Pobreza Urbana – São Paulo – Editora USP, 2009.
Pochmann, Marcio – O desafio da inclusão social no Brasil – São Paulo: Publisher Brasil, 2004.
Rocha,Sonia – Pobreza no Brasil:afinal, de que se trata? Rio de janeiro : Editora FGV, 2003. 244p.
Temos o PIB per capita, IDH, Gini, índices aceitos mundialmente que servem para escalonar o nível de riqueza e desenvolvimento dos diversos países.
Porém, comparando os números às realidades podemos ver que estes devem ser usados não para determinar, de forma única, as características de uma população, mas sim, para dar subsídios para o estudo de determinado povo.
Por isso, o conceito de "pobreza relativa" é mais apropriado para nossos estudos, afinal, como disse anteriormente, a pobreza "é" relativa, depende da situação sócio-cultural de cada grupo.
O que devemos perceber é que os indivíduos devem ter, em seus ambientes, o acesso a bens e direitos que são básicos a qualquer indivíduo, isto promove seu bem-estar e garante que não saia de lá - a acabe mais excluído ainda - em busca de melhor qualidade de vida.
Assim, ações que permitam que o indivíduo se desenvolva valorizando seu local e não outros e saiba e tenha possibilidade de tirar dali seu bem-estar são primordiais, como:
- educação e qualificação valorizando a cultura e afinidade econômica locais;
- reforma agrária que dê subsídios aos posseiros de se estabelecer na terra e fazer dela produtiva,
- infra-estrutura a áreas de ocupação irregular que levem água tratada, esgoto além de equipamentos de saúde local e recreação,
- reformas fiscais e econômicas que viabilizem a maior oferta de emprego,
- projetos na área da saúde que viabilizem o acesso das comunidades com poucos recursos e de difícil acesso (exemplo: consórcio de saúde, que une pequenos municípios e desafoga os grandes)
Enfim, se o poder público agir localmente e com eficiência, todos os que são hoje excluídos, poderão, dentro de sua realidade, vislumbrar condições de vida melhores.

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