quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Forùm 3 para prova

Fórum 3 para prova
Questão: Considerando as características da educação infantil, fundamental, média e superior no sistema público brasileiro. Discuta (prós e contras) acerca das cotas no ensino superior contextualizando a inserção do estudante no mercado de trabalho.
Obs.: necessário que sua discussão se fundamente em literatura disponível na apostila e/ou em bases de dados da literatura científica.

Apenas para enaltecer seu esforço e dizer que a força de vontade conta e muito na formação do cidadão, tenho o orgulho de ter um irmão graduado em 10 cursos universitários, mesmo sendo negro pobre, e órfão de pai e mãe desde os 14 anos de idade, eu o criei.
Hoje o mesmo é admistrador de empresas, contador, advogado, filósofo, matemático, estatístico, físico, dentre outras.
Tudo sem ajuda de cotas e nem do governo, mas pergunte-lhe no que isso melhorou sua vida, nada, tudo o que ele conseguiu seria conseguido por outros por baixo do pano, nas maracutaias urdidas nos porões de concursos públicos dirigidos, onde além de ter sapiência, vc ainda concorre com os apaniguados de políticos e outros mais.
Na tranqüilidade de suas mansões preparando-se para mais um turno escolar (escola privada), que sejam custar à bagatela de 2.000,00 reais, o cidadão da elite deste país ou mesmo da classe média alta, sofre arrepios quando ouve mencionar que o governo optou por corrigir uma injustiça histórica, mesmo que não seja o mais perfeito dos planos,mostra que alguém deixou a covardia de lado, deixou também de lado a falácia da tal democracia racial,escolas federais bancadas por todos, freqüentadas apenas por membros da classe A,os demais pobres coitados freqüentadores de escolas municipais e estaduais de ensino de péssima qualidade, restam as funções que a aristocracia não aceita executar,de uma volta vá nos grandes shopping Center, grandes bancos,nos hospitais, conte nos dedos quantos negros estaram em algum cargo que não o de faxineiro, cozinheiro, servente ou pedreiro.
Hora, pois dirão os são contrários a leis de cotas para negros, existem brancos que também estão no mesmo barco, no que qualquer ser mediamente inteligente responderá, foram os brancos caçados como animais nos confins da áfrica e tratados como peças de trabalho por 400 anos tiveram ao longo da historia as mesmas oportunidades de emprego, estudo, acesso a saúde, certamente que não, o resto é a velha conversa de político demagogo.
 Dificuldades no aprendizado por parte dos discentes, e de comunicação e transmissão de conhecimentos, normas e regras claras por parte do corpo docente, são comuns no ambiente escolar brasileiro, vem daí a necessidade de termos meios da moderna tecnologia que nos aproximem o publico alvo, em ultima hipótese o aluno, para que o mesmo mostre-se mais interessado naquilo que ninguém jamais tirará dele o saber, seja pobre, rico, negro ou índio. 
Uma das vertentes a ser  discutida com mais ênfase são as mudanças contínuas em busca de novas  tecnologias que estejam mais aptas a  influenciar na forma de vida, trabalho,e estudo, causando a necessidade de transformação aos processos de ensino e aprendizagem. O uso do fax, computador, além de serviços prestados via satélite mostram que o conhecimento está mais acessível, pois reduz as fronteiras do espaço e do tempo.
É difícil imaginar nos dias de hoje o uso de máquinas de escrever, ao invés de computadores, já que alguns modelos são encontrados no museu histórico. Ou então trocar o e-mail pelo sistema de cartas. Quanto tempo perderia a espera de uma resposta que agora chega dentro de alguns segundos.
(...) A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), aprovada em 1996, trouxe um grande avanço no sistema de educação de nosso país. Esta lei visa tornar a escola um espaço de participação social, valorizando a democracia, o respeito, a pluralidade cultural e a formação do cidadão. A “escola ganhou vida e mais significado para os estudantes”.
Outros dados da educação brasileira:
Taxa de abandono (2008): 4,8%
Taxa de reprovação (2008): 12,1%
Taxa de aprovação (2008): 83,1%
Matrículas na Educação Básica (2009): 52.580.452
Fonte: MEC/Inep
Pelo menos em números estamos chegando ao primeiro mundo, quanto o mais o futuro dirá.
A LDB
Principais características
  • (...)Darcy Ribeiro foi o relator da lei 9394/96
  • Gestão democrática do ensino público e progressiva autonomia pedagógica e administrativa das unidades escolares (art. 3 e 15)
  • Ensino fundamental obrigatório e gratuito (art. 4)
  • Carga horária mínima de oitocentas horas distribuídas em duzentos dias na educação básica (art. 24)
  • Prevê um núcleo comum para o currículo do ensino fundamental e médio e uma parte diversificada em função das peculiaridades locais (art. 26)
  • Formação de docentes para atuar na educação básica em curso de nível superior, sendo aceito para a educação infantil e as quatro primeiras séries do fundamental formação em curso Normal do ensino médio (art. 62)
  • Formação dos especialistas da educação em curso superior de pedagogia ou pós-graduação (art. 64)
  • A União deve gastar no mínimo 18% e os estados e municípios no mínimo 25% de seus respectivos orçamentos na manutenção e desenvolvimento do ensino público (art. 69)
  • Dinheiro público pode financiar escolas comunitárias, confessionais e filantrópicas (art. 77)
  • “Prevê a criação do Plano Nacional de Educação (art. 87)”
Como podemos observar, a LDB e uma normativa que norteia o ensino no país, mormente o ensino básico e o médio,infelizmente ao tomaram medidas unilaterais de cima para baixo, sem levarem em consideração as dimensões continentais do país ,o que nos leva a termos realidades dispares,e cometendo a insensatez de trocar a qualidade do ensino pela quantidade no ensino, em suma estamos criando agora para um futuro não muito distante um quadro horripilante de analfabetos funcionais.
A educação nas series iniciais do ensino no Brasil é vergonhosa assim como é vergonho o investimento por aluno do país em relação ao PIB ignorando que para se construir o futuro o investimento teria que ser feito hoje agora, para que se colhessem frutos a médio e longo prazo,deixam passar a máxima do ensino que  é ,sem as ferramentas adequadas qualquer estudante não passa de um analfabeto funcional, que é o que vemos em todas as series do ensino publico no Brasil, seja no ensino fundamental seja no médio,a exceção ainda é o ensino superior que conta com universidades de renome,  porém ainda sim querem jogar a culpa por seu desapalheramento, nas recentes políticas afirmativas tomadas em favor das minorias, destacando-se entre elas os negros e indígenas. 
 Alunos das escolas públicas salvo raríssimas exceções não recebem a preparação e o ensino  adequados para que enfrentem em grau de igualdade os alunos advindos do ensino em escolas particulares,por isso quando um entre milhões consegue alcançar a universidade federal , é matéria nos jornais do país inteiro, isso para mim soa como uma grande hipocrisia, que são a maioria dos matriculados em todas as seriés iniciais do ensino publico deveriam ter o mesmo numero de vagas a eles garantida no ensino superior deveriam também serem a maioria nas escolas publicas, ai sim vem a grande verdade as universidades publicas ,financiadas com o dinheiro dos pobres é freqüentada em 90% dos casos por ricos, disso não escapa nem os programas estudantis de financiamento  bancados pelo governo federal, onde já foram pegos no Paraná e em são Paulo,Rio de janeiro e minas gerais jovens com carros importados bolsistas,isto é usurpando o direito de quem realmente precisa com a conivência de reitores e outros mais. Nem só do pão vive o homem, assim diz a bíblia, porém nossos governantes, apenas e tão somente apenas querem suprir as necessidades do povo brasileiro ávido por saberes com pão e água,até quando isso bastará para lhes garantir os votos?
Racismo institucional


 O processo de cotas implementado no Brasil é um dos mais revolucionários do universo estudantil brasileiro de todos os tempos. Dos anos 30 até os anos 2000, as universidades brasileiras funcionaram como um feudo das elites deste país. 
 Existem poucos países no mundo de um racismo tão irraigado quanto dissimulado quanto o Brasil, poucos países no mundo usam de forma tão excludente o componente composto pela dualidade negro e pobre.
 Não nos iludamos de que exista uma lei para com  os negros que estão fora, mas eles viveram a vida toda excluídos  (da universidade). Nosso racismo  é estrutural e  institucional, por isso o ambiente exclusivo. 
Segundo a maioria dos antropólogos pesquisadores da questão, toda  crítica socioeconômica contra as cotas é falha, assim como o argumento de que a análise dos pedidos é subjetivo.
Sendo uma sociedade onde campeia a corrupção e o levar vantagem em tudo, existe a possibilidade real, de algum incauto se pintar de negro a apresentar-se como candidato dentro do sistema de cotas.
Romper com modelos tradicionais pura e simplesmente de nada adiantará, tampouco a confecção de longos e inócuos diagnósticos, projeções e trabalhos acadêmicos que se mostram longe de terem uma aplicação pratica na atualidade.  É necessário ousarmos na criação de um novo cenário educacional, que se encaixe em nossas reais possibilidades. E dever de todo profissional da área educacional ou mesmo na de gestão escolar, lutar para que haja por parte dos órgãos competentes mais investimentos, que visem minorar deficiências crônicas, herança de anos de abandono de nossas escolas. Tudo precisa ser repensado, desde salários, estruturas físicas, e mesmo o modelo de gestão, que embora tenha dado passos a frente rumo ao futuro ainda se mostra ineficiente. È chover no molhado enumerarmos o que faz de um ambiente qualquer um ambiente escolar de qualidade, precisamos ter recursos tecnológicos, biblioteca atualizada, bons projetos pedagógicos. Deixarmos de agirmos como meros transmissores do que esta nos compêndios, e nos doarmos mais na missão de transmitir os saberes.

Falar sobre a educação no Brasil e assunto que gera e sempre gerara discussões que são salutares para que alcancemos o que mais desejamos uma educação melhor e de maior qualidade que é o objetivo principal da educação na acepção principal da palavra. As introduções de novas tecnologias estão sendo instrumentos de grande valia no campo da moderna educação. Educar tem lá seus percalços, entretanto hoje podemos contar com a substancial colaboração de modernos meios eletrônicos para desenvolvermos nossas  atividades pedagógicas.E sempre  um pouco complicado pela banalidade de nem todos terem acesso a tudo o que esta a disposição neste campo. A dificuldade,  advêm do fato de vivermos uma realidade terceiro mundista e utopicamente sonharmos com a educação de primeiro mundo, precisamos nos adaptar a nossa realidade, e dentro dela construirmos mecanismos de superação que maximizem nossos ganhos de aprimoramento no campo educacional.  Zero de sonhos e devaneios se conhecemos a dura realidade da educação em nosso pais.
Não me sinto a vontade para discorrer sobre as tais cotas para as minorias, mormente os negros, jamais necessitei desta lei que veio a corrigir uma distorção histórica do caráter, personalidade dos colonizadores desta nação,  meus bis avós não pediram para aqui estar, e muito menos seus netos e bisnetos,pagamos a conta de uma ambição descabida dos barões do café e do açúcar, que na ânsia de euferirem lucros sem pagar pela mão de obra, optaram pelo uso da mão de obra escrava, na verdade uma das maiores vergonhas do hemisfério sul, fomos a ultima nação  a conceder a liberdade aos cativos, isto sob pressão dos ingleses, e minha avó estava lá, recebendo sua certidão de "nascimento", no dia 13 de maio de 1888.
Soltos como gado no pasto, sem casa comida, emprego, escolaridade, escorraçados por quem lhes tirou à vida a dignidade, a juventude, indo inflar a periferia dos grandes centros urbanos, como indigentes, sem documentos, portando apenas a tão sonhada e maldita carta de alforria, agora um empecilho para que conseguissem trabalho, visto que ninguém queria lhes pagar salários.
Agora na atualidade quando um governo resolve corrigir uma distorção histórica somos obrigados a ver opiniões de quem nunca soube o que é ser discriminado, ter cabelo pixaim, lábios grossos, e ter apenas um caderno brochura, um lápis e uma borracha, e enfrentar um colégio de brancos tendo como companhia, dois ou três colegas da mesma etnia, segregados em um canto da sala, alvo da zombaria de alunos e professores, alguns chegando ao disparate de dizer com todas as letras: por que vcs estudam, não seria mais produtivo caçarem um emprego na lavoura, para ajudar seus pais.
Graças a deus muitos venceram todas as barreiras e seguiram em frente, e não apenas como pagodeiros ou jogadores de futebol.
Quadro da educação nacional 
Varias Pesquisas na área da educação mostram que um terço dos brasileiros são freqüentadores dos ambientes escolares diariamente  entre professores e alunos. A estimativa é que  são mais ou menos 2,5 milhões de professores e 53 milhões de estudantes matriculados em todos os níveis de ensino, (ensino fundamental, médio e superior),isto sem contar os mais diversos cursos de especialização(pós graduação,mestrado, doutorado e pós doutorado), Estes números apontam para um crescimento inquestionável no nível de escolaridade do povo brasileiro, fator considerado como base para a melhoria do nível de desenvolvimento de nosso país.
Outra notícia de suma importância na área educacional versa sobre o índice de analfabetismo absoluto no país.
Segundo dados Recentes de pesquisas do PNAD - IBGE, que mostram uma queda consistente no índice de analfabetismo em nosso país na última década (1992 a 2002). Segundo esses dados em 1992, o número de analfabetos correspondia a 16,4% da população. Esse índice caiu para 10,9% em 2002 e para 10% em 2008. No ano de 2009 verificou-se uma nova queda para 9,7%. Ou seja, um grande avanço, embora ainda haja muito a ser feito para a erradicação do analfabetismo no Brasil. Outro dado importante mostra que, em 2006, 97% das crianças de sete a quatorze anos freqüentavam a escola.
Fonte de pesquisa; pessoal. utfpr.edu. BR
Na Atualidade, todos os países em desenvolvimento consideram a educação como um dos setores de maior importância  tanto para o desenvolvimento de uma nação, como para o engrandecimento pessoal de seus cidadãos. É através da produção e atenção de conhecimentos que um país cresce, tanto intelectualmente como na produção de materiais de qualidade aumentando assim a renda individual dos seus membros  a qualidade de vida, e o próprio produto interno bruto. 
  O  Brasil embora tenha buscado avançar no campo dos investimentos educacionais nas últimas décadas,muito ainda há muito para ser feito. A escola em sua base (Ensino Fundamental e Médio), e mesmo na graduação ou estudos mais avançados (mestrado, doutorado) tornaram-se locais de grande importância para a ascensão social e econômica, vem dai o porquê de muitas famílias  investirem na formação de seus filhos, no caso do Brasil contando com os diversos programas governamentais para o setor, Quer melhor exemplo, de crescimento profissional do que o negro Joaquim Barbosa Gomes, chegar a ministro do STF, por mérito e se bater sempre da assertiva das políticas e leis afirmativas em prol dos excluídos de nossa sociedade, sejam brancos, negros e indígenas.
Políticas compensatórias para minorias
Nada mais são que políticas implementadas ou patrocinadas pelo Estado com o objetivo de resgatar ou, no mínimo, minimizarem distorções sociais profundas ou mesmo injustiças sociais que condenam minorias a baixos salários e escassas oportunidades. Funcionam como uma forma de compensar séculos de discriminação e preconceitos, abrindo oportunidades para os integrantes dessas minorias, o que é uma iniciativa louvável.
Tais políticas começaram nos Estados Unidos e foram adotadas por outros países, como é o caso do Brasil com as cotas da UERJ e UENF, e a Austrália, onde os aborígenes recebem terras como compensação pelos males causados pela colonização. Há nos Estados Unidos, ainda, pagamento de indenizações a descendentes de índios por causa dos massacres das tribos.
No entanto, a política compensatória que mais causou discussão naquele país do Norte foi a política de cotas, inicialmente adotada para garantir acesso de negros, hispânicos e indígenas à universidades americanas, reservando-lhes um percentual das vagas, bem como garantir que pudessem assumir postos de trabalho na iniciativa privada e no funcionalismo público.
A discussão foi longa e acalorada tendo finalizado em 1978, ocasião em que a Suprema Corte decidiu pela inconstitucionalidade do sistema de cotas, vez que feriria o princípio da igualdade [1]. Em vista disso, várias universidades americanas abandonaram o sistema de cotas e adotaram outro sistema chamado de "preferências", que confere pontos de acordo com certas características dos alunos. Na Universidade de Michigan, por exemplo, um candidato negro, hispânico ou indígena recebe 20 pontos num total de 150 por pertencer a essas minorias. Ou seja, uma compensação por essas minorias terem menos oportunidades, mas sem criar vagas cativas para seus integrantes [2].
01. FERNANDES, Nelito. Começo errado. Época. São Paulo. n. 248, p. 34-37, 17 fev. 2003, p. 36
02. Id. ibid.
Não podemos nos esquecer que o racismo dos EUA, é muito mais virulento e não dissimulado como no Brasil, lá ate os anos 60 negro tinha que andar de pé em ônibus ou lotações, aqui disfarçavam o preconceito da seguinte forma, "precisa-se de balconista exige-se boa aparência", por que não competência?
·        Lá houve luta para se conseguir direitos e ações afirmativas para com as minorias principalmente os negros e índios, não esqueçamos Luther King, Malcolm X e outros, já por aqui tudo é feito em um jogo de cena de dar pena, os próprios negros se discriminam, estranhamente ao atingirem certo nível sócio cultural ou econômico, parecem mudar de cor, o antes negraõ, tição, resto de asfalto, passa a ser aquele senhor mulato, marrom bombom, e outras hipocrisias mais, e o modelo de beleza a ser seguido por uma população mestiça, onde a maioria vem de ancestrais negros, são as xuxas, angélicas, elianas da vida etc., pobre Brasil enquanto não souber sua identidade ,seguirá o destino dos incautos, a sombra dos ideários made in qualquer lugar.
Sinto desapontar os que insistem em tratar como iguais partes desiguais de um país, desigual, gostaria de obter a explicação lógica para que um cidadão que trabalha o dia inteiro, chega em casa as 18,00hs,mal toma um banho vai para a escola ,La ficando até as 23,00hs, pode competir em grau de igualdade com um mauricinho que estuda em colégio particular de manhã, a tarde faz curso de inglês, natação e a noite cursinho para o vestibular, me parece estarmos no país do faz de conta,não importa se é branco, negro, cafuzo, mameluco, sendo pobre as portas estão fechadas neste país, cabendo a cada um utilizar as ferramentas que lhe convierem para abri-las,ou então conformar-se a ser mais um a lamentar na multidão,oh destino cruel.
A grande dificuldade de aceitação de ações pro ativas e inclusivas para com grupos étnicos ou sociais que viveram a margem da sociedade durante séculos, é que costumamos ver a situação do lado mais confortável da situação, olhamos apenas para nossos umbigos, vejam o nível de criminalidade, compare-os entre brancos e negros, compare os níveis salariais de brancos e negros em uma mesma função, busquem dados sobre a evasão escolar entre brancos e negros, depois disso ai sim poderemos ter uma discutição de qualidade, não apenas de retórica vazia.

Vemos que a discussão sobre as cotas nas universidades partem dos seguintes pressupostos:
- É uma forma de adequar o acesso ao ensino superior de quem tem dificuldades na educação básica;
- "Paga" uma dívida histórica social com os negros em nosso país;
- Propicia igualdade de oportunidades de acesso à qualificação superior;
- Tenta modificar as estatísticas que comprovam que os estudantes da escola pública são minoria no acesso ao ensino superior público;
- Ampliar a qualificação profissional no país;

Mas tem suas controvérsias:
- Pode levar à um futuro racismo e à discriminação tanto dentro das instituições de educação quanto posteriormente, no mercado de trabalho;
- Leva a uma desigualdade e até a um preconceito "ao contrário" com a classe média, que tem acesso à educação particular;
- É uma medida paliativa que pode levar a uma diminuição da qualidade do ensino superior;
- Não resolve o problema que está na educação básica e em outras questões sociais vividas pelo povo.

Sendo assim, verificamos que temos na mão mais uma discussão que não se encerra, mas que, a cada reflexão, se amadurece.

Mas em uma coisa todos concordam: é preciso investir em educação!



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